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Pelas trilhas com Art Garfunkel – Um poeta em movimento

Longe dos holofotes, Art Garfunkel segue há décadas um ritmo mais silencioso: o do caminhar. Quilômetro após quilômetro, ano após ano, percorreu a vastidão das paisagens da América e da Europa a pé — sozinho, sem pressa, com o olhar aberto para a beleza silenciosa do mundo.

Esta seção do site oficial convida você a acompanhá-lo — não com mapas, mas através de momentos. Fragmentos de seus diários manuscritos, reflexões poéticas e pensamentos serenos revelam a jornada interior de um homem que escuta não apenas com os ouvidos, mas com cada passo.

É a história de uma voz que também fala no silêncio — e de um caminho que atravessa não só países, mas o mais profundo do ser.

A Travessia dos EUA a Pé – A Jornada Emocionante de Art Garfunkel

Uma caminhada extraordinária de um artista extraordinário

O cantor mundialmente famoso e artista singular Art Garfunkel embarcou em um desafio impressionante que combina perfeitamente sua paixão pela música com o amor pela natureza: sua jornada a pé através dos Estados Unidos, intitulada "Walk Across America". No início dos anos 1980, ele começou a cruzar os EUA a pé, por estradas rurais tranquilas, pequenas cidades e paisagens de tirar o fôlego.

 

“Minha travessia da América começou no início dos anos 1980. Como filho de um vendedor, embarquei em um navio cargueiro no Pacífico… rumo ao Japão. Quando desembarquei ali, tomei uma decisão. Eu ia atravessar os EUA a pé.”
— Art Garfunkel

A ideia surgiu enquanto caminhava por campos de arroz no Japão. Inspirado pelo silêncio e pela natureza, Art Garfunkel transformou esse sonho em realidade. Seu objetivo: descobrir a América passo a passo.

Por que "Walk Across America"?

Para ele, caminhar não era apenas exercício – era uma busca interior, um modo de reconectar-se com a terra e com a vida.

 

“Não se trata de um grande desafio. É uma jornada pessoal. Eu sigo meu próprio senso de direção, guiado pelo horizonte e pelo pôr do sol. Quanto mais caminho, mais lugares incrivelmente bonitos aparecem.”
— Art Garfunkel

Seu conceito era simples, mas profundo: encontrar a verdadeira essência dos Estados Unidos, longe do turismo e da pressa, numa imersão calma e consciente.

Encontros com fãs e cobertura da mídia

Apesar de sua fama mundial, Art Garfunkel praticamente não foi reconhecido durante sua longa caminhada pelos EUA.

 

“Na maioria das vezes, as pessoas me deixavam em paz. Às vezes aparecia algum jornalista local e a gente conversava num café. O mundo é, na verdade, um lugar seguro. A maioria das pessoas está muito ocupada vivendo sua própria vida.”
— Art Garfunkel

Essa humildade e autenticidade transformaram a caminhada numa experiência única. Ele não era uma celebridade em turnê – era um homem caminhando pela América.

A rota da jornada

Durante anos, Garfunkel percorreu distâncias médias de cerca de 160 quilômetros por etapa, sempre retornando ao ponto exato da última parada para continuar dali. Tudo começou em Nova York, onde ele morava.

 

“Já caminhei por um oitavo do hemisfério norte da Terra. Comecei nos anos 1980, de mar a mar, por estradas secundárias, cidades pequenas e paisagens lindas. Às vezes sozinho, às vezes com minha esposa, meu irmão ou amigos. Já caminhei com o Jimmy e com a B também.”
— Art Garfunkel

Para ele, essa caminhada era uma forma de sentir os Estados Unidos — literalmente com os próprios pés.

Regras autoimpostas

Garfunkel definiu regras rígidas para sua jornada:

  • Nada de “farejar” caminhos aleatórios: Ele escolhia rotas seguras e com propósito, sem se desviar sem motivo.

  • Evitar pausas longas:

     

    “Interromper e recomeçar exige muita energia.”
    — A continuidade era essencial para ele.

A caminhada era mais uma forma de meditação em movimento do que um evento social.

Documentado pela mídia

Em 1990, o jornalista Tom Dunkel escreveu na revista Sports Illustrated:

 

“Art Garfunkel já caminhava há cinco anos para atravessar os EUA. A cada trecho de cerca de 100 milhas (160 km), ele parava, voltava para casa de avião, e depois retornava exatamente ao mesmo ponto para seguir adiante. Seu trajeto não era uma linha reta, mas uma espiral elegante através do país.”
— Tom Dunkel, Sports Illustrated

Fonte do texto:

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Outras caminhadas – também pela Europa

Garfunkel levou essa filosofia também à Europa: caminhou da Irlanda até Nápoles, por etapas.

 

“Já atravessei os EUA. Agora estou caminhando pela Europa. Sempre em trechos. E sempre retorno exatamente ao ponto onde parei da última vez.”
— Art Garfunkel, em entrevista ao jornal Die Welt, 2007

Conclusão: Walk Across America como filosofia de vida

A travessia dos EUA a pé não foi apenas um feito físico. Para Garfunkel, foi uma jornada espiritual – uma forma de se conectar profundamente com a terra e consigo mesmo.

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